Você certamente já ouviu algo sobre sermos mordomos de tudo aquilo que Deus nos dá, sobre os bens materiais. 


Mas você já pensou sobre isso em relação as pessoas?


Você em algum momento percebeu que as pessoas que consideramos “nossa” na verdade não são.


Talvez o maior exemplo que poderia citar são os filhos, mas o que quero dizer é que toda e qualquer pessoa que passe em sua vida pertencem a Deus, e que tudo aquilo que é dito sobre ser cuidadoso e zeloso com as coisas pertencentes a Deus precisam se estender as pessoas.


Se pensarmos dessa forma, se tivermos essa convicção tudo será diferente.

A primeira coisa é que seriamos muito mais amorosos e zelosos uns com os outros, nas nossas palavras e nas nossas atitudes, pois estaríamos em contato com aquilo que pertence a Deus.


Tive uma experiência muito real sobre isso. Quando estive muito perto da certeza de perder alguém extremamente importante para mim, precisei encontrar forças para viver aquele momento e principalmente guardar meu coração caso a uma forte tristeza viesse sobre minha casa, a morte.


Eu sempre pensava que aquela pessoa nunca tinha sido minha, mas estava emprestada. 


Deus permitiu que eu estivesse por vários anos com ele, mas se fosse o momento de Deus tomar de volta a pessoa que a Ele pertence, só cabia a mim agradecer por ter tido a permissão de Deus pelo tempo de convívio.


Eu sempre pensava na música que diz em seu refrão.

“Deus me deu, Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor. A Ele a honra, a Ele a glória e o louvor.”


Nunca foi meu, estava emprestado, e um dia Deus tomaria de volta e poderia ser naquele tempo, para minha alegria não foi, porém esse dia chegará.


Isso também me levou a refletir sobre como tratamos as pessoas de um modo geral em nossa vida.


Você busca ser cortês e paciente com todos independe das circunstâncias? 


Será que cada pessoas que conhecemos, que veio e que foi em sua vida  foi tratado com o devido respeito por ser “alguém que pertence a Deus”?


Se você acredita que devolver o dízimo e entregar as ofertas é agradecer por todos os bens materiais que Deus tem lhe permitido, podemos pensar de forma similar com as pessoas, porém nosso dízimo e oferta seria o amor, e poderíamos pensar no arrependimento como um alerta de que administramos mal os sentimentos.


A morte é que soa o alerta. Quando alguém que amamos deixa o plano terreno existem dois caminhos que se abre na nossa mente: O do amor e do arrependimento.


É no último adeus, que você descobre qual dos dois fará mais sentido. Se é a sensação de ter amado ou o arrependimento de não ter feito mais, de ter deixado de fazer ou de ter sido feito mal. Aqui está a medida para saber se você foi um bom mordomo de pessoas para Deus.


Mas essa medida não precisa ser aferida apenas no instante em que nada mais podes fazer, não precisamos chegar a esse momento, ele pode ser vivido muito antes.


Tratar as pessoas com amor para que o dia em que elas deixem nossa vida e o plano terreno é a certeza de estar livre de algum arrependimento e estar tranquilo no ultimo adeus. 


Quantas vezes despejamos nosso veneno emocional no outro ( e porque não dizer em mim mesmo) machucando-as, sendo que o que deveríamos ter feito era lutar como um guerreio para ter controle próprio, ser o domador de emoções e não dominado. As palavras ácidas e vorazes que uso contra alguém, também posso usar contra mim, meus pensamentos podem ser danosos para a minha alma e minha estima.


Melhor que o arrependimento de ter falado ou feito algo é o amor e de ter sido paciente e controlada. Comedida para resolver qualquer situação de forma que não gere arrependimento futuro, pois da mesma forma que as coisas e as pessoas o tempo pertence a Deus, o tempo de cada um está na calculadora de Deus, e nunca sabemos se estamos próximo do zero.


Quando estive perto do momento da morte, apesar de toda dor da saudades que isso já implicava eu conseguia também me lembrar que eu havia amado, sem reservas, me entregado mas principalmente me controlado a maioria das vezes para não despejar veneno na hora da raiva, portanto se eu estava efetivamente perto de um adeus, apesar da dor não havia arrependimentos.


Se para cada pessoa que está hoje em nossa vida, nos lembrarmos que ela é um empréstimo de Deus e que Ele um dia pegará de volta aquilo que a Ele pertence sem sabermos quando será o momento exato, valerá a pena se entregar em amor.


Não me refiro a ser trouxa, pois se assim você agir estará sendo um péssimo mordomo para si mesmo, mas cuidar de si e do outro de forma respeitosa, paciente e amorosa.


Se assim você fizer, no último momento seu coração certamente terá dor, mas também terá amor e o arrependimento será inexistente.


Portanto, se tem algo que você precisa fazer, faça agora! Não sabemos quando Deus tomará de volta aquilo que é Dele.


Olhe para cada pessoas com a consciência de que pode ser a ultima vez, e que você deve produzir amor, na vida de qualquer pessoa e na sua própria também. Mas se acontecer de exagerar, busque se concertar. Errar é humano, permanecer no erro é ignorância.


Você tem o “poder” de criar o céu e o inferno, qual será a sua escolha?


“Eis que os céus e os céus dos céus, a terra e tudo o que nela existe; tudo, absolutamente tudo, pertence a Yahweh, o SENHOR, teu Deus.” 

Deuteronômio 10:14


“Do SENHOR é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os seus habitantes.”

Salmos 24:1




 Os gumes da espada se chamam verdade e mentira. O Pior lado gosta de se disfarçar de verdade.

A palavra é o poder que temos de criar, ela vem de Deus, e através dela damos vida ao céu ou ao inferno. É através da palavra que TUDO se manifesta.

Deus criou tudo por meio da palavra 


Gênesis 1:3 

E Deus disse: haja luz; e houve luz.


Você é a imagem e semelhança de Deus, ou seja, você é como Ele é, tem o poder de criar.

Somos o único animal na terra com o poder de falar, e esse poder é como uma espada de dois gumes, corta dos dois lados, porém um lado do fio cortante é a mentira e o outro lado é a verdade, a forma como você manuseia essa espada determinada qual lado da lâmina será mais afiada.


 Essa espada somente atinge dois órgãos: o cérebro e o coração.

O tipo de terreno que somos farão germinar a semente da palavra verdadeira ou mentirosa quando o gume da espada nos tocar. Incrivelmente os dois lados cortam mas a decisão de haver ferida pelo corte é muito mais sua do que do fio dessa espada.


Palavras são uma espécie de poder que sai da nossa boca, elas criam, não só para quem as escutam mas para nós mesmos. Eu crio o céu ou o inferno em minha mente com as palavras que eu pronuncio sobre mim, audíveis ou com aquelas que habitam apenas na minha mente. 


Elas podem dar a liberdade ou podem aprisionar. A sua opinião a seu próprio respeito pode trazer liberdade ou aprisionamento. Ser impecável com as suas palavras é não pecar contra você mesmo, é não contrariar a sua natureza. Palavras de auto rejeição é uma pecabilidade das suas palavras contra você e geram a morte, gera o inferno. Não use palavras contra você e nem mesmo contra o outro, até porque, quando eu a uso contra outras pessoas, na realidade a estou usando contra mim, pois estou fertilizando meu terreno com mentiras, com inferno. E não há nada que eu faça ou fale contra o outro que não irá me afetar, estamos todos ligados num mesmo universo, somos interdependente e todo veneno emocional que despejo sobre o outro apenas demostra a quantidade de veneno que já está cultivado em mim.


Se eu me amo, expresso esse amor em palavras para mim e para o outro e por isso me torno impecável com minhas palavras, uso minha energia de forma positiva e transformo tudo e todos ao meu redor. 


“— Os olhos são como uma luz para o corpo: quando os olhos de vocês são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão. Assim, se a luz que está em você virar escuridão, como será terrível essa escuridão!”

Mateus 6:22-23


Quando escutamos uma opinião de alguém sobre outrem, ela se torna parte do nosso sistema de crenças, mas depende unicamente de você receber aquilo como verdade, sempre se lembre que opiniões são repletas de pré-conceitos, julgamentos do gume da mentira e do engano.


Algumas vezes engano inconsciente outras vezes a mentira calculada para provocar o inferno. Sofremos com isso, mas outras vezes PROVOCAMOS. A tal situação comumente damos o nome de fofoca. Momentos em que essas palavras são uma maldade “inofensiva” sem uma intenção aberta e consciente de ferir, alterada para simular ajuda, disfarçada para enganar o outro como forma de fazer o bem. É um mero costume de usar o gume ruim da espada e infelizmente traduz um estilo de vida. Outras vezes é uma intenção forte, maldosa e velada, porque quando se usa a palavra para provocar o inferno de forma consciente, ela sempre se disfarça de sútil comentário porém a principal intenção é de cortar o cérebro e o coração de quem as escuta, quem as propaga já tem esse terreno contaminado de inferno e deseja apenas perpetuar, usando e encontrando pelo caminho outras espadas de gume afiado na mesma pedra. Quantas vezes ao dia isso ocorre? A fofoca, a palavra ruim, o gume da mentira parece ser mais usado que o da verdade. Estranhamente isso aproxima pessoas, acontece pela ideia de querer ver o outro menor do que a mim.


Essa espada está cotidianamente nas nossas mãos, e a decisão de qual gume irei usar é única e exclusivamente responsabilidade minha, o gume com o qual eu vou tocar a minha vida e também a vida do outro. Quanto mais uso um dos lados, mais afiado se torna. Aprendemos as formas de manuseio quando ainda somos crianças e temos apenas um punhal.


O céu ou inferno estão sob o meu controle.


Se você tiver o compromisso de ser impecável com suas palavras as mudanças na sua vida irão ocorrer, enferrujar o gume da mentira parando de usá-lo, despojando-se da vontade de ter amparo de outras pessoas a fim de provar para você mesma que tem a razão, nem sempre sua razão é vestida de verdade.


Se você desamolar o fio da espada que carrega a mentira que produz o inferno, sua mente e seu coração serão um terreno fértil para o amor, um caminho para o céu na terra. Comece desenvolvendo amor próprio, não há como amar o outro sem antes encontrar amor por mim primeiro, o gume da verdade trás paz, e deve ser usada primeiro  em você, para que seja transbordado no universo. Não tenha medo do corte da verdade.


Se você quer ser livre, seja dono de suas palavras, quando usamos a verdade não existe medo. Ao manobramos a espada como forma de prejudicar o outro, existe o medo de ser descoberto. Outras vezes manobramos para que seja vista por todos, gritando a mentira a isso dou o nome de arrogância.


Sua liberdade nasce na forma como você usa as palavras, suas crenças morrem quando o gume da verdade prevalece na sua mente.


Abra um céu de oportunidades na sua vida usando palavras poderosas de amor e verdade, e resgate pessoas do inferno se tornando imune a ele. Observe qual gume você usa, observe qual gume você permite ser tocado, nunca se esqueça de dizer: Haja luz.

Muita gente fala nesse versículo, mas poucos citam o versículo seguinte



 Mesmo que uma pessoa não seja grande conhecedora ou mesmo uma interessada em assuntos bíblicos, já ouviu falar no nome de Salomão ou no livro de Provérbios. Acredito ser um dos livros mais famosos assim como o livro de Salmos, e ambos estão dispostos lado a lado nas escrituras. Salomão foi filho do Rei Davi, e é tido como o principal autor do livro de provérbios, o livro da sabedoria com origem em Deus e a principal temática é revelar prudência, conhecimento e bom senso a aqueles que o leem.

O capítulo 17 no versículo 6 trás um texto interessante.

 

Os filhos dos filhos
são uma coroa para os idosos,
os pais são o orgulho dos seus filhos.

(Bíblia Online) Grifo nosso.

 

Quero apresentar especial atenção ao texto destacado, e combiná-lo a outro texto bíblico.

 

“Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.”
Efésios 6:4 (Bíblia Online)

 

Muito se fala sobre os ensinos bíblicos para que os filhos obedeçam e honrem seus pais, inclusive é um dos 10 mandamentos, mas parece que a maioria se esquece de como os pais devem se portar com os filhos.

É muito fácil usar a bíblia para ordenar alguém a obedecer, como usualmente é feito até pelos que pouco sabem das escrituras sagradas. Cobrar a parte do outro é fácil, mas analisar se estou cumprindo com a minha parte fica sempre postergado.


Certo dia, eu estava conversando com uma pessoa, e falávamos justamente sobre o tema bíblico de que os filhos devem honrar seus pais, e eu falei:

- Muita gente fala nesse versículo, mas poucos citam o versículo seguinte, você sabe qual é?


Ela não conhecia, e quando demonstrei Efésios 6:4 ela se surpreendeu pois nunca tinha ouvido falar na obrigação dos pais com os filhos de forma bíblica.

Apesar do pedido bíblico para os filhos ser o “primeiro” da recomendação, o versículo seguinte é para que os pais não irritem seus filhos, e que conheçam as instruções do Senhor para ensiná-los e instruí-los, dessa forma, se você pai ou mãe não sabe o que as escrituras ensinam para a vida a fim de educar seus filhos segundo os preceitos divinos, já está em falha, pois a ordem é para que ensinemos a eles como se viver segundo o conhecimento das escrituras e não conforme o meu achismo.  


Aqui vemos como somos tendenciosos nas interpretações, é muito fácil observar e corrigir o outro usando as escrituras ao seu próprio favor, porém os ensinos bíblicos não são assim, eles sempre apresentam o outro lado também.

É necessário que os pais não irritem seus filhos, e assim facilitar para que os filhos honrem aos pais, não só por obediência, mas principalmente por amor, por vontade própria, por desejo de fazer aquilo que os pais orientam, por sentirem orgulho e confiança naquilo que lhes é ensinado.


Não estou aqui querendo dizer que devemos ser permissivos ou coisa do gênero para com os filhos, mas que devemos pensar bem na forma como os tratamos, se despertamos neles amor por obediência, e não os fazerem se sentirem obrigados por serem dependentes de nós.


Se o fazem por uma questão de dependência, quando essa condição finalizar, nada mais natural do que os filhos se afastarem dos pais, e então esse é o momento que os pais se questionam que nunca conheceram o filho, que tais atitudes não condizem com a criação, mas isso porque o único espaço que eles tinham era de obedecer cegamente sem questionamentos, sem uma troca de opinião.


Mas a pergunta é, você obriga seus filhos a seguirem as suas escolhas só porque você as considera certas?


Algumas questões da vida devemos entregar aos filhos a possiblidade de escolhas, e são justamente nessas questões que perdemos a admiração deles quando removemos esse direito e impomos a nossa vontade.


Muitas vezes o diferente não significa ser errado, mas pura e simplesmente um novo olhar outra possibilidade sobre uma situação, e eles precisam ter a liberdade de testar a si mesmos.


Exigimos que uma geração mais nova aprenda com a geração anterior, mas nos esquecemos de aprender com eles também, é necessária uma troca. A sabedoria está em todo o lugar, e sábio é aquele que a reconhece, o que a impões é na verdade um inconveniente. 


Você gosta de conversar com uma pessoa que impõe a opinião dela? E por que achamos que podemos fazer isso com nossos filhos?


Pensando no grifo do texto de provérbios, que diz que os pais são o orgulho dos seus filhos, é obvio que isso vem por mérito, não há como obriga-los a ter um sentimento dessa magnitude e da mesma forma existem filhos que não se orgulham dos pais, alguns por rebeldia, outros com uma certa razão.


A medida da liberdade que nossas crianças podem ter é bem simples de ser calculada, se a criança (de qualquer idade) tem coordenação motora, idade e maturidade, a situação ou o problema deve ser entregue para que a criança resolva, pode contar com o auxílio de uma pessoa mais velha, mas se essas três perspectivas já estão presentes, eles merecem receber a liberdade da decisão bem como a responsabilidade por ela. Se o dilema for moral, os pais precisam conhecer as escrituras para instruir os filhos naquilo que é correto, se é exatamente isso que ocorrerá depende das escolhas de cada um, e permitir que os filhos escolham suas decisões, permitir que com isso eles errem ou acertem é um direito deles. A ideia aqui é buscar um equilíbrio pois existem momentos em que nós pais precisamos interferir de forma veemente, mas ainda assim é possível não os irritar e facilitar para que eles cumpram com um dos mandamentos divino por amor.

 

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

Êxodo 20:12



Saiba que o natural da vida é que um dia eles irão partir, então faça com que eles sintam saudades e queiram voltar, principalmente por se sentirem orgulhosos de serem filhos de quem são, e dar aos seus netos a oportunidade de crescer com você.

  

 

 

 






Tem uma passagem na Bíblia que acho um tanto interessante, por ser bastante longa, não a transcreverei, mas simplesmente tecerei comentários.

Durante as “férias” do povo Hebreu no deserto, após saírem do Egito, diversas situações ocorreram, e na grande maioria delas era possível ver, ou ao menos entender a grandeza de Deus.

  • Mas nem sempre as coisas são assim, como está escrito em Eclesiastes 7:29: “Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo.”


O deserto não poderia oferecer comida a todo aquele povo, então Deus com todo seu cuidado enviava pelas manhas o Maná, a fim alimentar cada criaturinha que ali estava.

Em números capitulo 11 encontramos essa passagem, e logo no versículo 4 somos informados de que “haviam estrangeiros viajando com os Israelitas. Eles estavam com vontade de comer carne, e até mesmo os Israelitas começaram a reclamar”

Esse é o ponto interessante que quero começar, haviam estrangeiros, que pensando, ou melhor analisando quem são, naquela  época ou nos dias atuais, na minha vida ou na sua, são aquelas pessoas que apenas passam por nossa vida, não possuem nossos hábitos, nossa cultura ou nossa forma de pensar, e muito menos CONHECEM A SUA HISTÓRIA OU DE ONDE VOCÊ SAIU, pois não estavam lá quando ocorreu.

Os Israelitas sabiam da escravidão que tinham se livrado, viveram na pele a dor e a desgraça daqueles dias, os estrangeiros apenas ouviram falar. Por isso começaram a reclamar a falta de carne, mesmo tendo comida caindo do céu. Mesmo vendo um milagre acontecer dia após dia, no meio do deserto.

E qual foi o prejuízo disso? - Você deve estar pensando.

O povo de Deus também passou a reclamar, no bom e velho crentes – MURMURAR –

Colocaram os olhos na nuca e aos invés de olharem para frente, passaram a olhar para trás e considerar que a escravidão estava melhor porque tinham variedade de comida, esquecendo de toda a desgraça e trabalho penoso por qual passaram. Eles permitiram que outros, que sequer sofreram com eles os influenciassem de forma negativa, se esquecendo de quem eles eram, de onde saíram e quem cuidava deles no deserto.

Isso demonstra que por vezes damos mais valor para aqueles que “são de fora” do que para aquele que “são de dentro,” e por ouvir quem não conhece da “missa a metade”, pecamos.

Qual foi o desfecho dessa história?

  •  Deus se irritou, e mandou carne, mas enviou tantas que eles comeriam “até sair pelo nariz” Números 11:20


Chegaram tantas codornas com o vento que a uma distância de até 30 km do acampamento e a uma altura de 1 metro do chão estava repleto de aves, durante 48 horas cada um juntou 2.000 kg de carne pelo menos. Números 11:31-32

Até não parece um castigo terrível, considerando que eles queriam carne. Mas precisamos observar que muitas vezes situações que consideramos como “mero contratempo” vem sobre nossos dias por conta de nossa reclamação ou por ouvir quem não devia.

Mas ocorreu sim um castigo ruim, muita gente morreu com uma terrível epidemia que Deus enviou sobre eles (números 11:33)

Toda desobediência ou revolta contra Deus só traz um único resultado, a morte. Seja ela natural, ou seja, espiritual.

Se os Israelitas não tivessem dado ouvido aos estrangeiros e não tivessem reclamado, muita coisa teria se evitado.

Aprenda a não reclamar, e a não dar ouvidos para aqueles que estão de passagem, mas a olhar para o alto, de onde vem o nosso milagre e o nosso socorro.

Raquel Casal

História relatada no livro de números Capítulo 11

A IDOLATRIA E A CONFIANÇA ABSOLUTA NO CRIADOR
Henrique Lima (www.henriquelima.com.br)
Muitos acreditam não cometer o pecado da idolatria pelo fato de não adorarem imagens. Porém, como procurarei demonstrar, ainda que de maneira singela, a idolatria é bem mais abrangente e, por isso, fácil de ser cometida. Em resumo, podemos dizer que sempre que se coloca a esperança, a confiança ou a fé em qualquer coisa, pessoa, atitude ou situação que não seja unicamente em Deus, está-se praticando a idolatria.
A base da fé verdadeira (emuná) é que tudo, absolutamente tudo, provém do Criador, tanto o que reconhecemos como bom, como também aquilo que pensamos ser ruim. Como consequência, não devemos dar crédito, força ou colocar expectativas em nada além do Todo Poderoso.
Existem situações aparentemente banais do dia a dia mas que têm o potencial de serem consideradas idolatria, por exemplo: colocar uma fita vermelha no carro, acreditando que afastará o “mal olhado”; acreditar que se chegou a um lugar privilegiado na vida social-financeira porque se é bom, talentoso ou esforçado; confiar que um bom patrimônio é garantia de uma velhice tranquila; confiar que seu processo será vitorioso apenas porque está representado por um bom advogado; sentir-se seguro por ter cerca elétrica, sensor de presença, alarme, monitoramento, residir em condomínio ou por ter carro blindado; crer que a cura veio por conta da medicação de alto custo; que seu emprego está garantido pelo seu esforço pessoal;  isso porque se está colocando a fé e a esperança não no Criador, mas em situações criadas, permitidas ou outorgadas por Ele.
Uma advertência aqui é necessária: o fato de tudo provir dEle, não significa que não devamos ser cautelosos, esforçados, dedicados, equilibrados etc., pois Deus usa essas características para agir. O que não podemos é depositar nossa fé, nossa CONFIANÇA nisso, acreditando que serão essas qualidades e atitudes que garantirão algum resultado.
Então, por conta dessas e inúmeras outras situações é que muitas vezes descumprimos logo o primeiro dos mandamentos: “não terá outros deuses além de mim” (Êxodo 20:3).
Existe algo chamado Divina Supervisão Individual, significa que Deus, em sua onipotência, está no controle até dos mínimos detalhes de nossas vidas. O propósito dEle para nós vai muito além desta curta existência terrena, por isso está muito mais empenhado em nosso aperfeiçoamento espiritual do que simplesmente no bem estar material. Então, por vezes, Ele nos faz vivermos situações que nós, em nossa pequena compreensão do todo, achamos que não é bom, mas que se tivéssemos pleno entendimento do mundo espiritual, bem como do passado e do futuro, consideraríamos que aquilo foi não apenas bom, mas necessário. Aliás, acredito que o leitor tenha algumas experiências pessoais de momentos que acreditou ser ruim em sua vida, mas que depois de algum tempo, anos as vezes, percebeu como “tudo se encaixou” e que te fez crescer.
Imagino que para as pessoas que não creem na Eternidade seja difícil compreender esta visão, pois, para quem não crê num Deus Criador de todas as coisas, tudo acabaria aqui neste plano. Entretanto, aquelas que sabem que esta vida é apenas uma passagem para algo muito maior no plano espiritual, compreendem com mais facilidade que Ele está no controle de tudo e que até mesmo as piores desgraças da humanidade (guerras, assassinatos, roubos, enganos etc.) estão debaixo do controle do Pai e que tudo é para o bem, se não for para nossa vida terrena, será nossa alma imortal, para nosso aperfeiçoamento, pois “sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam...” (Romanos 8:28). Por isso, não devemos rejeitar aquilo que não parece bom aos nossos olhos, por mais difícil que isso possa ser, e muitas vezes é...
Nisso entramos no ensinamento do Rabino R. S. Arush de que a fé apresenta três níveis: [1] tudo ocorre pela vontade do Criador; [2] tudo é para nosso bem e [3] em tudo há uma mensagem, um significado e um objetivo, e devemos nos conectar a Ele para, se for a vontade dEle, compreendermos.
O Rabino R. S. Arush ensina que atitudes como: pelejar contra alguém que nos persegue; tomar medicamentos ou realizar qualquer tratamento médico; ingressar com processos judiciais; estudar muitas horas a fio; acumular patrimônio para ter segurança financeira; fazer seguro de veículos, casas ou empresa; realizar exercícios físicos e ter uma dieta controlada para garantir saúde; serão inúteis se existir um decreto divido determinando que passemos pelas situações que procuramos evitar.
Por isso, o principal a se fazer, sempre, é buscar o Criador, por meio de um relacionamento pessoal com Ele, através de [1] orações (abrir o coração numa conversa franca e particular, agradecendo por tudo, dando-Lhe glória e fazendo seus pedidos – isso demonstra sua dependência); [2] leitura de Sua palavra (para tentar compreender aquilo que agrada e que desagrada o coração do Pai) e [3] esforço genuíno (Ele julgará a sinceridade) em viver segundo aquilo que Ele fala em seu coração e que você compreende por meio da leitura de seus ensinamentos.
Então, se é Deus quem está no controle de todas as coisas, devemos ter consciência de que “nossa vida está em nossas próprias mãos e não na dos outros, pois podemos dirigir-nos e falar com o Dono do Mundo” (Rabino R. S. Arush – En el Jardín de la Fe – Guía Practica para la Vida).
O estado de constante ansiedade em que muitos vivem é um reflexo da falta de fé absoluta no Criador do Mundo. É certo que essas pessoas não reconhecem que lhes falta esse profundo nível de confiança, ao contrário, acreditam ser alguém de “fé” porque vão a igreja, porque rezam, oram, fazem jejum etc., mas seu estado emocional revela o contrário. Sobre a preocupação com as coisas futuras, Jesus disse:
Assim, não andeis ansiosos, dizendo: que havemos de comer? Ou: que havemos de beber? Ou: com que nos havemos de vestir? (Pois os gentios é que procuram todas essas coisas); porque vosso Pai celestial sabe que precisais de todas elas. Mas buscai primeiramente o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; a cada dia bastam seus próprio males. (Mateus 6:31-34)
Cuidemos, portanto, para que não pequemos logo contra o primeiro mandamento – não terá outros deuses além de mim (Êxodo 3:21) – colocando fé e esperança fora do Deus Todo Poderoso, acreditando que nossa salvação depende de nossas habilidades, coisas ou circunstâncias, ou, ainda, reclamando, pois isso revela que não acreditamos que Deus saiba o que é melhor. Devemos nos esforçar e fazer o melhor em tudo, porém sempre reconhecendo que é Ele quem está no controle e que qualquer coisa só acontecerá, se Ele assim quiser.
Duas passagens das Escrituras para meditarmos nelas:
“de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento” (1 Coríntios 3:7).
“Ouçam agora, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro”. Vocês nem sabem o que acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aprece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Em vez disso deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo” (Tiago 4:13-15).
Que o Criador dos céus e da terra nos abençoe para que consigamos viver com a confiança plena e absoluta na sua palavra, sua bondade, sua misericórdia e em sua sabedoria em cuidar de todas as coisas, crendo em pensamentos, sentimentos e atitudes que o Senhor é único e que não existem outros deuses além dEle. Amém.



Você já leu com bastante atenção o salmo109????

Em alguns salmos é possível verificar um certa dose de ódio.

Antes de continuar vamos ler juntos o salmo.


“Ó Deus, a quem louvo, não fiques indiferente, pois homens ímpios e falsos dizem calúnias contra mim, e falam mentiras a meu respeito. Eles me cercaram com palavras carregadas de ódio; atacaram-me sem motivo. Em troca da minha amizade eles me acusam, mas eu permaneço em oração. Retribuem-me o bem com o mal, e a minha amizade com ódio. Designe-se um ímpio para ser seu oponente; à sua direita esteja um acusador. Seja declarado culpado no julgamento, e que até a sua oração seja considerada pecado. Seja a sua vida curta, e outro ocupe o seu lugar. Fiquem órfãos os seus filhos e viúva a sua esposa. Vivam os seus filhos vagando como mendigos, e saiam rebuscando o pão longe de suas casas em ruínas. Que um credor se aposse de todos os seus bens, e estranhos saqueiem o fruto do seu trabalho. Que ninguém o trate com bondade nem tenha misericórdia dos seus filhos órfãos. Sejam exterminados os seus descendentes e desapareçam os seus nomes na geração seguinte. Que o Senhor se lembre da iniquidade dos seus antepassados, e não se apague o pecado de sua mãe. Estejam os seus pecados sempre perante o Senhor, e na terra ninguém jamais se lembre da sua família. Pois ele jamais pensou em praticar um ato de bondade, mas perseguiu até à morte o pobre, o necessitado e o de coração partido. Ele gostava de amaldiçoar: venha sobre ele a maldição! Não tinha prazer em abençoar: afaste-se dele a bênção! Ele vestia a maldição como uma roupa: entre ela em seu corpo como água e em seus ossos como óleo. Envolva-o como um manto e aperte-o sempre como um cinto. Assim retribua o Senhor aos meus acusadores, aos que me caluniam. Mas tu, Soberano Senhor, intervém em meu favor, por causa do teu nome. Livra-me, pois é sublime o teu amor leal! Sou pobre e necessitado e, no íntimo, o meu coração está abatido. Vou definhando como a sombra vespertina; para longe sou lançado, como um gafanhoto. De tanto jejuar os meus joelhos fraquejam e o meu corpo definha de magreza. Sou objeto de zombaria para os meus acusadores; logo que me veem, meneiam a cabeça. Socorro, Senhor, meu Deus! Salva-me pelo teu amor leal! Que eles reconheçam que foi a tua mão, que foste tu, Senhor, que o fizeste. Eles podem amaldiçoar, tu, porém, me abençoas. Quando atacarem, serão humilhados, mas o teu servo se alegrará. Sejam os meus acusadores vestidos de desonra; que a vergonha os cubra como um manto. Em alta voz, darei muitas graças ao Senhor; no meio da assembleia eu o louvarei, pois ele se põe ao lado do pobre para salvá-lo daqueles que o condenam.”


É óbvio que Davi estava com raiva, mas o que devemos considerar é: Devemos nos render a todo esse ódio vingativo só porque “vem” da Bíblia??? Usar as mesmas frases para justificar nosso ódio como se fosse biblicamente aceito pr Deus???


Infelizmente usamos o ódio do próximo para justificar o nosso próprio ódio, embasar a mesma paixão vingativa.


É óbvio que hoje somos muitos mais sutis ao disfarçamos nossa má intenção em relação aos outros ou a nós mesmos.


Esse salmo mostra o sentimento humano a partir do momento em que está ferido, o seu âmago cruel. Na verdade mostra do que sou capaz de desejar quando permito que a raiva tome conta dos meus pensamentos.


É completamente raso ler um salmo como esse e não notar as maldições lançadas, é um ódio nascido da injustiça contra o outro.


Tire de um homem a sua liberdade ou os seus bens e é possível que você também tire dele sua inocência, ou talvez até a sua humanidade.


A relação do salmista a injúria sofrida é totalmente humana, e equivocada, pois o próprio antigo testamento tem passagens que rebatem todo esse sentimento:


“Não guarde ódio contra o seu irmão no coração [...] Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo” Levítico 19.17-18


“Não se alegre quando o seu inimigo cair, nem exulte o seu coração quando ele tropeçar” Provérbios 24.17


Ou as palavras do apóstolo Paulo: Se seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer.


Ocorre que são os grandes homens, os potenciais santos e não os homenzinhos comuns que se tornam fanáticos impiedosos.


O fato é que os Judeus pecaram mais no quesito maldição, não por estarem afastados de Deus, mas por estarem muito próximo.


Por conhecerem e também rejeitarem aquilo que é errado perante Deus, e não aceitarem acordos ou jeitinhos para que o errado se passe por meio certo.


A grande lição que tiramos daqui é que quanto mais perto de Deus, podemos adentrar em dois caminhos: um para a santidade, o amor, a humildade e o outro para o orgulho espiritual, a hipocrisia e o ZELO PERSEGUIDOR.


Observe para que o chamado divino te torne melhor e não pior do que os outros, na altivez da prepotência do vasto conhecimento.


Não passe a ser um julgador implacável, mas um amante fervoroso, que acredita nas pessoas, ensina com paciência sobre o amor e a misericórdia do Pai, e acima de tudo sobre a possibilidade de um novo caminho liberto do pecado, a fim de participar de uma justiça que tem mais inclinação e desejo na absolvição do que na condenação.


Raquel Casal





  • “porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. Isaque, pois, ficou em Gerar.”


 Abraão teve o desejo do seu coração realizado, pelo simples fato de - obedecer as leis de Deus - ou seja, se nos interessarmos pela “opinião” de Deus, teremos o Seu favor!


  • Assim como, se meu filho me obedecer conseguirá favores de mim, a mãe. E se desobedecer será necessário corrigi-lo, deixando de atender as vontades dele, assim é com Deus.


  • Porque desobedecemos a Deus e ainda querendo que Ele nos abençoe???


  • Porque achamos que Deus tem que nos “dar” mesmo quando estamos errados???


  • Porque Deus é obrigado a tolerar e entender nossas falhas, quando não fazemos o mesmo???


  • Achamos que vamos para o céus quando morrermos só porque “sou bom”, eu não mato, não roubo... e Deus é “obrigado” a tolerar a minha “bondade” porque na medida da minha régua tá tudo bem!!!


  • Medimos Deus segundo os nossos interesses.
  • Temos a certeza de que ele nos ama, mas esquecemos que Ele não concorda com as coisas erradas e ruins que fazemos, porque AOS MEUS OLHOS EU SOU UMA PESSOA BOA.


  • Só olhamos para o que fazemos de bom, e esquecemos de avaliar aquilo que fazemos de ruim. Mas está TUDO anotado, não se preocupe pois Satanás está anotando.


  • Adão, por causa de seu pecado, foi expulso do paraíso, e logo após tentou retornar, mas Deus não permitiu. Então se você acha que Deus TOLERA tudo porque ele é amor, saiba que o amor verdadeiro, também é aquele que diz não.


  • Já temos uma quantidade enorme de livros ensinado que amar também é dizer não, por isso, não espere o SIM de Deus a TUDO o que você faz. Você mesmo não diz SIM para tudo, porque Deus tem que ser assim???


  • Deus não cabe na caixinha que inventamos para ele morar.


  • Sabemos que as leis dos homens tarda mas não falha, imagine a lei de Deus?!?! E as leis de Deus se aplicam a mim, a você e a qualquer pessoa, não importa se ela acredita ou não em Deus.


  • Da mesma forma que a gravidade incide sobre toda e qualquer pessoa, goste ou não, queira ou não, a lei de Deus também age no mesmo princípio.


  • Cuidado com suas escolhas, pois pode não contrariar as leis dos homens, mas da lei de Deus NADA escapa.


  • O que atrai a graça de Deus é a OBEDIÊNCIA. 


“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” 

Mateus 7:21  


  • 👆🏻👆🏻Esse versículo fala de obediência. “Aquele que faz a VONTADE de meu Pai”


  • Ou seja, mesmo aquele que não conhece a Deus, se fizer a Sua vontade, irá morar no céu.  E aquele que se diz conhecedor, amigo de Deus, se NÃO FAZ A SUA VONTADE, não entrará no céu.


  • Isso porque Deus é justo, pois as Suas leis existem e funcionam, mesmo para quem não acredita Nele.


  • A verdade é que desejamos que Deus seja um grande trouxa conosco, nos aprovando em tudo. Nem seu professor te deu nota sem o devido merecimento, porque Deus o teria que fazer???


  • A vida é uma grande prova, um “big test”, VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO PARA PASSAR???